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O DESAFIO DE UMA MULHER

Elizaete Nascimento



12.04.2015 - domingo



PROFESSORA DÁ SEU TESTEMUNHO DE FÉ


Por Elizaete Nascimento

12.04.2015 - domingo



O dia amanheceu como qualquer um outro dos últimos 21 pós cirúrgicos. Era dia de retorno médico. Muito cedo estava arrumada aguardando minha amiga para me levar ao hospital. Senti necessidade de me sentir mais bonita e resolvi me vestir mais colorido, cachecol... Afinal precisava melhorar minha auto estima, estávamos no período pascal e a minha recuperação dependia também da minha colaboração. Deus já estava fazendo sua parte. Durante o período da quaresma e do tríduo pascal, pude fazer esta experiência mais de perto. Como estávamos na Páscoa, eu senti a necessidade de vivenciar e testemunhar a Páscoa na minha vida. 

Já no hospital, enquanto aguardava minha vez, conversei com vários “colegas da cruz”. Vi que cada cruz tinha um peso diferente, pois a chaga de cada irmão me levava a pensar que nem sempre nosso problema é tão grande quando comparamos com os sintomas de outras doenças. Naquele momento, pude participar do momento da partilha do lanche trazido por voluntárias que também já passaram pela experiência da doença crônica e que hoje são sinais de esperança para dizer a quem ali se encontra que a cura do mal é possível, que a esperança no tratamento e, sobretudo, a confiança em Deus que TUDO PODE traz o sentido da Páscoa – VIDA NOVA.


[1]                                                      

Durante o atendimento médico, fui relatando minhas dúvidas, medos, inseguranças... e ao mesmo tempo, os avanços, as melhoras dos últimos dias. A médica tranquilizou minha ansiedade de informações e ao mesmo tempo me trouxe a notícia menos desejada: eu precisaria continuar o tratamento para matar as células cancerígenas que porventura permanecessem na região da tireoide. 

[2]

Apesar da tristeza, não me desesperei. Certamente foi atendido meu pedido a Deus: quando pensava nessa possibilidade, pedia a Ele para me ensinar a conviver com essa nova realidade, se assim o fosse. Realizei os encaminhamentos necessários ao próximo tratamento, sentei por alguns instantes, pensei na minha família, nas amizades construídas, de antes e de hoje, chorei um pouco e redigi a seguinte mensagem para postar nos grupos informando sobre a situação que vivenciava naquele momento:

"O Senhor é meu pastor e nada me faltará" – É assim que resumo minha vida hoje. Acabei de receber o resultado da biopsia (positivo). Será mais uma batalha. Creio na vitória. Por isso não gostaria de ser tratada com piedade, mas com a esperança da cura. Conto com as orações de cada um de vocês. Afinal, DEUS TUDO PODE.

[3]

Estava se aproximando o almoço. Duas colegas de trabalho foram ao hospital me pegar e levaram-me para almoçar juntamente com toda a equipe. O que poderia ser um momento dolorido, foi um rico momento de fraternidade. Cada uma que queria oferecer o que de melhor tinha e podia me ser útil. Louvo a Deus pela vida delas e agradeço, desde já, o que já têm feito por mim até aqui e o que ainda poderão fazer. Foi mais uma oportunidade dada por Deus para que eu reforce o reconhecimento do valor das boas amizades, seja no trabalho ou fora dele. 

Já me perguntaram como eu informei a situação aos meus filhos. Com muita tranquilidade e fé. Como conversar já faz parte da nossa convivência, facilitou. Primeiro aproveitei o grupo da família que temos numa rede social e ainda no hospital fui contando como tinha sido a consulta. Comecei pelo lado bom. Por fim, expliquei minha situação e disse em linhas gerais como seriam os próximos passos do tratamento. À noite, retomei o assunto, disse que contava com a ajuda de cada um, intensificando como já tem sido durante o último mês. É em momentos como esse que pudemos perceber até que ponto conseguimos introduzir valores na família. Obrigada, Senhor, pela família que tenho. 

[4]

À noite dormi tarde, mas não foi por falta de sono. Foi para atender telefonemas, mensagens, visitas... de muitas pessoas de bem que desejam a minha saúde: familiares, amigos e vizinhos.À todos e a cada um (e a todos que leem este relato) faço sempre o mesmo pedido: CONTO COM SUAS ORAÇÕES!

Hoje acordei razoavelmente bem, com vontade de viver e com muita fé em Jesus que está vivo e que hoje nos faz esse convite: "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura."

[5]

Como diz Jota Quest, "O melhor lugar do mundo é dentro de um abraço". Assim, sintam-se todos abraçados!
procurando um milagre.


__________________ 

Elizaete Nascimento é Pedagoga e natural de Serrinha dos Pintos - Martins - RN. Trabalha na Secretaria da Educação do Rio G. do Norte - em Natal.

Este depoimento, escrito em um momento bem particular, foi publicado por Elizaete  no Facebook em 10 de abril de 2015 e com sua autorização, estamos divulgando em nosso Blog para que a Luz de Deus seja levada à todos aqueles que, neste momento, passam por difíceis provações em suas vidas, para que encontrem em Jesus de Nazaré o conforto que ela também encontrou.
Graças a Deus!
Oremos por sua recuperação. Ela tem um CA na tireoide e pede por nossas boas vibraçoes em seu favor.

Publicado por Mariângela Freitas

[6]

_______________________  
Imagens:
1- http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=56705
2- http://www.mundoboaforma.com.br/remedio-para-tireoide-emagrece/
3- https://vozesdogueto.wordpress.com/2013/04/02/o-senhor-e-meu-pastor-e-nada-me-faltara/
4- http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-628481470-familia-conversando-me-beb-campo-pintor-torriglia-tela-rep-_JM
5- http://comunidadesoldedeus.blogspot.com.br/2012/10/a-nossa-missao-e-evangelizar.html
6- http://radiomaededeus.com/ide-por-todo-mundo-e-anunciai-o-meu-evangelho/










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UMA HISTÓRIA REAL

[1]

07 de abril de 2015


AMANHÃ PODERÁ SER TARDE DEMAIS

Por Adelino da Silveira


Ao longo dos anos em que ia a Uberaba, Minas Gerais, conheci muita gente. Gente boa, gente meio boa e gente menos boa. Algumas, o tempo vai apagando lentamente, mas jamais terá força suficiente para apagar de minhas lembranças a figura encantadora que vocês vão passar a conhecer.

Em uma daquelas madrugadas, quando as reuniões do “Grupo Espírita da Prece” se estendiam até ao amanhecer, vi-o pela primeira vez. Naquelas filas quase intermináveis que se formavam para a despedida ou para uma última palavrinha, ainda que rápida, com o médium Chico Xavier, ele chamou-me a atenção pela alegria com que esperava a sua vez.


Chico Xavier

Vinha com passos cansados, o andar trôpego, a fisionomia abatida, mas seus olhos brilhavam à medida que se aproximava do médium. Não raro, seu contentamento se traduzia em lágrimas serenas, mas copiosas.

Trajes pobres, descalço, pés rachados, indicando que raramente teriam conhecido um par de sapatos. Calça azul, camisa verde, com muitos remendos; um paletó de casimira apertava-lhe o corpo franzino.
Pele escura, cabelos enrolados e nos lábios uma ferida. Chamava-se Jorge.


Jorge

Creio que deve ter tomado poucos banhos durante toda a vida. Quando se aproximava, seu corpo magro, sofrido e mal alimentado exalava um odor desagradável.

Em sua boca, alguns raros tocos de dentes, totalmente apodrecidos. Quando falava, seu hálito era quase insuportável. Ainda que alguém não quisesse, tinha um movimento instintivo de recuo. Quando se aproximava, tínhamos pressa em dar-lhe algum trocado para que ele fosse comprar pipoca, doce ou um refrigerante, a fim de que saísse logo de perto da gente.

Jorge morava com o irmão e a cunhada num bairro muito pobre; uma favela, quase um cortiço.

Seu quarto era um pequeno cômodo anexado ao barraco do irmão. Algumas telhas, pedaços de tábuas, de plásticos, folhas de lata emolduravam o seu pequeno espaço.


[2]

O irmão e a cunhada eram boias-frias. Jorge ficava com as crianças. Fazia-lhes mingau, trocava-lhes os panos, assistia-os. Alma assim caridosa, acredito que sofresse maus tratos. Muitas vezes o vi com marcas no rosto, e, ainda hoje, fico pensando se aquela ferida permanente em seu lábio inferior não seria resultante de constantes pancadas.

Pois o Chico conversava com ele, cinco, dez, vinte minutos. Nas primeiras vezes, pensava: "Meu Deus! Como é que o Chico pode perder tanto tempo com ele, quando tantas pessoas viajaram milhares de quilômetros e mal pegaram sua mão?! Por que será que ele não diminui o tempo do Jorge, para dar mais atenção aos outros?"

Somente mais tarde fui entender que a única pessoa capaz de parar para ouvir o Jorge era ele.

Em casa, o infeliz não tinha com quem conversar; na rua, ninguém lhe dava atenção.


[3]

Quase todas as vezes em que lá estive, lá estava ele também.

Assim, por alguns anos, habituei-me a ver aquele estranho personagem que aos poucos me foi cativando.

Hoje, passados tantos anos, ao escrever estas linhas, ainda choro. "A gente corre o risco de chorar um pouco, quando se deixou cativar,” não é mesmo?
Nunca ouvimos de sua boca qualquer palavra de queixa ou revolta.

Seu diálogo com o paciente médium era comovente e enternecedor.
- Jorge, como vai a vida?
- Ah, Tio Chico! Eu acho a vida uma beleza!
- E a viagem, foi boa?
- Muito boa, Tio Chico! Eu vim olhando as flores que Deus plantou no caminho para nos alegrar.
- Do que você mais gosta de olhar, Jorge?
- O azul do céu, Tio Chico. Às vezes penso que o Sinhô Jesus tá me espiando por detrás de uma nuvem.

Depois, o visitante falava da briga dos gatos, da goteira que molhou a cama, do passarinho que estava fazendo ninho no seu telhado.

Quando pensava que tudo havia terminado, o dono da casa ainda dizia:

- Agora, o nosso Jorge vai declamar alguns versos.

Eu chegava até me virar na cadeira, perguntando a mim mesmo: "Onde é que o Chico arruma tanta paciência?"
Jorge declamava um, dois , quatro versos.
- Bem Jorge, agora para a nossa despedida, declame o verso que mais gosto.
- Qual,  tio Chico?
- Aquele da moça.
- Ah, Tio Chico! Já me lembrei. Já me lembrei.

Naquelas horas, o Centro continuava lotado. As pessoas se acotovelavam, formando um grande círculo em torno da mesa.

Jorge colocava, então, o colarinho da camisa para fora, abotoava o único botão de seu surrado paletó, colocava as mãos para trás, a semelhança de uma criança quando vai declamar na escola ou perante uma autoridade, olhava para ver se o estavam observando e sapecava inflado de orgulho:

"Menina, penteia o cabelo,
Joga as tranças pra cacunda.
Queira Deus que não te leve
De domingo pra segunda!"


[4]

Quando terminava, o riso era geral. Ele também sorria. Um sorriso solto e alegre, mas ainda assim doído, pois a parte inferior de seus grossos lábios se dilatava, fazendo sangrar a ferida.

Aí, ele se aproximava do médium, que lhe dava uma pequena ajuda em dinheiro. Em todos aqueles anos, nunca consegui ver quanto era. Depois, colocava o dinheiro dentro de uma capanga, onde já havia guardado as pipocas, os doces, dando um nó na alça do pano.

Para se despedir, ele não se abraçava ao Chico: ele se jogava, sim, todo por inteiro em cima do Chico! Falava quase dentro do nariz do Chico e eu nunca o vi ter aquele recuo instintivo como eu tivera tantas vezes.

Beijava-lhe a mão, o qual também beijava a mão e a face dele, ao que ele retribuía, beijando os dois lados da face do Chico, onde ficavam manchas de sangue deixadas pela ferida aberta em seus lábios. Nunca vi o Chico se limpar na presença dele nem depois que ele se tivesse ido. Eu, que muitas vezes, ao chegar à casa dele, molhava um pano e limpava o que passamos a chamar carinhosamente de "o beijo do Jorge..."

Não saberia dizer quantas vezes pensei em levar um presente àquele pobre irmão - uma camisa, um par de sapatos, uma blusa. Infelizmente, fui adiando e o tempo passando. Acabei por não lhe levar nada.

Lembro-me disto com tristeza e as palavras do Apóstolo Paulo se fazem mais fortes nos recessos de minha alma: “Façamos o bem, enquanto temos tempo.”


[5] Paulo -  Apóstolo

Enquanto temos tempo. De repente, fica tarde demais. Jorge desencarnou. Desencarnou em uma madrugada fria. Completamente só em seu quarto. Esquecido do mundo, esquecido de todos, mas não de Deus.

Contou-me o Chico que foi este nosso irmão de pele escura, cabelos enrolados, ferida nos lábios, pés rachados, mau cheiro e mau hálito que ao desencarnar, Jesus Cristo veio pessoalmente buscar. Entrou naquele quarto de terra batida, retirou Jorge do corpo magro e sofrido, envolto em trapos imundos, aconchegou-o de encontro ao peito e voou com ele para o espaço, como se carregasse o mais querido dos seus irmãos!

"Eis que estarei convosco até o fim dos séculos."

"Não vos deixarei órfãos."


Ele não faria uma promessa que não pudesse cumprir.


Jesus 


____________________    
Texto
http://www.forumespirita.net/fe/mensagens-de-animo/jorge-%27kardec-prossegue%27-adelino-da-silveira/#.VSMk1CvF9zg

Fotos
1- http://www.iplay.com.br/Imagens/PapelDeParede/0l62/O_encanto_das_belas_flores_Tulipas_cor_de_rosa
2- http://www.baixaki.com.br/papel-de-parede/13209-o-barraco.htm
3- https://cronicasdeumsolitario.wordpress.com/
4- http://pt.hdscreen.me/wallpaper/2790511-volta-tran%C3%A7as-desenhos-esbo%C3%A7os
5- http://gilsonsantos.com/2013/06/24/o-apstolo-paulo-jan-lievens-2/

Publicado por Mariângela Freitas





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OS SIMBOLISMOS DA PÁSCOA E O ESPIRITISMO


(1)



Sexta-feira, 03 de abril de 2015


Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo


A palavra Páscoa tem origem em dois vocábulos hebraicos: um derivado do verbo pasah, quer dizer “passar por cima” (Êxodo, 23: 14-17), outro, traz raiz etimológica de pessach (ou pasha, do grego) indica apenas “passagem”. Trata-se de uma festa religiosa tradicionalmente celebrada por judeus e por católicos das igrejas romana e ortodoxa, cujo significado é distinto entre esses dois grupos religiosos.

No judaísmo, a Páscoa comemora dois gloriosos eventos históricos, ambos executados sob a firme liderança de Moisés: no primeiro, os judeus são libertados da escravidão egípcia, assinalada a partir da travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14). O segundo evento caracteriza a vida em liberdade do povo judeu, a formação da nação judaica e  a sua  organização religiosa,  culminada com o recebimento do Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus (Êxodo 20: 1 a 21). As festividades da Páscoa judaica duram sete dias, sendo proibida a ingestão de alimentos e bebidas fermentadas durante o período. Os pães asmos (hag hammassôt), fabricados sem fermento, e a carne de cordeiro são os alimentos básicos.


(2)

A Páscoa católica, festejada pelas igrejas romana e ortodoxa, refere-se à ressurreição de Jesus, após a sua morte na cruz (Mateus, 28: 1-20; Marcos, 16: 1-20; Lucas, 24: 1-53; João, 20: 1-31 e 21: 1-25). A data da comemoração da Páscoa cristã, instituída a partir do século II da Era atual, foi motivo de muitos debates no passado. Assim, no primeiro concílio eclesiástico católico, o Concílio Nicéia, realizado em 325 d.C, foi estabelecido que a Páscoa católica não poderia coincidir com a judaica. A partir daí, a Igreja de Roma segue o calendário Juliano (instituído por Júlio César), para evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach. Entretanto, as igrejas da Ásia Menor, permaneceram seguindo o calendário gregoriano, de forma que a comemoração da Páscoa dos católicos ortodoxos coincide, vez ou outra, com a judaica.

Os cristãos adeptos da igreja reformada, em especial a luterana, não seguem os ritos dos católicos romanos e ortodoxos, pois não fazem vinculações da Páscoa com a ressurreição do Cristo. Adotam a orientação mais ampla de que há, com efeito, apenas uma ceia pascal, uma reunião familiar, instituída pelo próprio Jesus (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13) no dia da Páscoa judaica. Assim, entendem que não há porque celebrar a Páscoa no dia da ressurreição do Cristo.  Por outro, fundamentados em certas orientações do apóstolo Paulo (1 Coríntios,5:7), defendem a ideia de ser o Cristo, ele mesmo, a própria Páscoa, associando a este pensamento importante interpretação de outro ensinamento  de Paulo de Tarso (1Coríntios, 5:8): o “cristão deve lançar fora o velho fermento, da maldade e da malícia, e colocar no lugar dele os asmos da sinceridade e da verdade.”


(3)

Algumas festividades politeístas relacionados à chegada da primavera e à fertilidade passaram à posteridade e foram incorporados à simbologia da Páscoa. Por exemplo, havia (e ainda há) entre países da Europa e Ásia Menor o hábito de pintar ovos cozidos com cores diferentes e decorá-los com figuras abstratas, substituídos, hoje, por ovos de chocolate. A figura do coelho da páscoa, tão comum no Ocidente, tem origem no culto à deusa nórdica da fertilidade Gefjun, representada por uma lebre (não coelho). As sacerdotisas de Gefjun eram capazes de prever o futuro, observando as vísceras do animal sacrificado.

É interessante observar que nos países de língua germânica, no passado, havia uma palavra que denotava a festa do equinócio do inverno. Subsequentemente, com a chegada do cristianismo, essa mesma palavra passou a ser empregada para denotar o aniversário da ressurreição de Cristo. Essa palavra, em inglês, “Easter”, parece ser reminiscência de “Astarte”, a deusa-mãe da fertilidade, cujo culto era generalizado por todo o mundo antigo oriental e ocidental, e que na Bíblia é chamada de Astarote. (…) Já no grego e nas línguas neolatinas, “Páscoa” é nome que se deriva do termo grego pascha.


A Doutrina Espírita não comemora a Páscoa, ainda que acate os preceitos do Evangelho de Jesus, o guia e modelo que Deus nos concedeu: “(…) Jesus representa o tipo da perfeição moral que a Humanidade pode aspirar na Terra.” [3] Contudo, é importante destacar: o Espiritismo respeita a Páscoa comemorada pelos judeus e cristãos, e compartilha o valor do simbolismo representado, ainda que apresente outras interpretações.  A liberdade conquistada pelo povo judeu, ou a de qualquer outro povo no Planeta, merece ser lembrada e celebrada. Os Dez Mandamentos, o clímax da missão de Moisés, é um código ”(…) de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino. (…).” A ressurreição do Cristo representa  a vitória sobre a morte do corpo físico, e anuncia, sem sombra de dúvidas, a imortalidade e a sobrevivência do Espírito em outra dimensão da vida.


(4)

Os discípulos do Senhor conheciam a importância da certeza na sobrevivência para o triunfo da vida moral. Eles mesmos se viram radicalmente transformados, após a ressurreição do Amigo Celeste, ao reconhecerem que o amor e a justiça regem o ser além do túmulo. Por isso mesmo, atraiam companheiros novos, transmitindo-lhes a convicção de que o Mestre prosseguia vivo e operoso, para lá do sepulcro.

Nós, os espíritas, procuramos comemorar a Páscoa todos os dias da existência, a se traduzir no esforço perene de vivenciar a mensagem de Jesus, estando cientes que, um dia, poderemos também testemunhar esta certeza do inesquecível apóstolo dos gentios: “Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu quem vive, mas é Cristo vive em mim. Minha vida presente na carne vivo-a no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim”. (Gálatas 2.20)


(5)



Mensagem de Páscoa - Vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=Yl8WmrYnHZw


________________  
Texto
http://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/os-simbolismos-da-pascoa-e-o-espiritismo/

Fotos
1- https://luzdoconsolador.wordpress.com/2012/10/11/acolhimento-na-casa-espirita/
2- http://www.rudecruz.com/estudos-biblicos/antigo-testamento/exodo/o-cordeiro-de-deus-e-o-pao-sem-fermento.php
3- http://www.sonsdagraca.net/2014/05/santa-ceia-atraves-da-pintura.html
4- https://cristianismototal.wordpress.com/2012/05/14/significados-da-ressurreicao-de-jesus/
5-  http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/o-espirita-e-a-pascoa-50206/#.VR6HiyvF9zg



Publicado por Mariângela Freitas
03 de abril de 2015





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REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL


Foto 1



REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL 
sob a ótica de Suzana Herculano-Houzel e Cristovam Buarque



Quarta-feira, 01 de abril de 2015


 Suzana Herculano-Houzel 


Foto 2



Participei recentemente, na qualidade de neurocientista, de um debate com um delegado, um promotor, uma defensora dos direitos humanos, e um pai cuja filha adolescente foi assassinada por outro adolescente. O tema? Se a maioridade penal deveria ser reduzida de 18 anos para, por exemplo, 16.

Supostamente, éramos especialistas de opiniões divergentes: três a favor, dois contra a redução. Ao longo do debate, no entanto, chegamos à conclusão que éramos todos a favor das mesmas coisas: a punição de assassinos independentemente da idade, e o fim da atual tabula rasa concedida a menores delinquentes ao completarem 18 anos.

Para a neurociência, é fantasia supor que, ao completar certo número de anos de vida, o cérebro, literalmente da noite para o dia, se torne capaz de raciocínio consequente e, portanto criminalmente imputável – e ainda esqueça todo o mal causado anteriormente.


Foto 3

A adolescência é um processo de transformações biológicas guiadas pela experiência. Por ser um processo, e não um evento com data marcada, não há como definir quando exatamente o cérebro vira adulto.

A capacidade de raciocínio abstrato, por exemplo, já está bem estabelecida aos 13-14 anos; o raciocínio consequente, base da imputabilidade, termina de amadurecer lá pelos 16-18. Mas a mielinização das conexões pré-frontais, por exemplo, o que permite decisões sensatas e maduras, só termina lá pelos 30 anos de idade. Qualquer idade, portanto, é arbitrária para marcar o fim da adolescência: a neurociência não fornece um "número mágico" que sustente a maioridade penal aos 16, 18 anos, ou qualquer outra idade.

E lançar ex-menores infratores de volta à sociedade com ficha limpa e "sem" antecedentes criminais, mesmo que tenham matado, esfolado e trucidado, é fantasia que beira o delírio. A qualquer idade, e ao longo de toda a vida, o cérebro é a soma cumulativa da sua biologia e de todas as experiências vividas. A borracha que o sistema judiciário passa atualmente nos ex-menores infratores infelizmente não se aplica ao cérebro. Não se recomeça do zero; mas pode se ter uma segunda chance, sim - sempre por cima de tudo o que aconteceu antes.

O consenso, portanto, foi que consultar o público sobre uma redução da maioridade penal é fazer a pergunta errada - pois não há resposta certa, nem ela resolve o que de fato se busca: um sistema mais justo de punição, prevenção e proteção.




CRISTOVAM BUARQUE


Foto 4



Recebi está pergunta de Ivan Sarmento de Oliveira:

-Cristovam, diante dos seus importantes dizeres e com o perdão da provocação, mas qual sua visão sobre os deputados do PDT terem apoiado a admissibilidade da Pec 171 ontem, na CCJ, abrindo caminho para a redução da maioridade penal?

E respondo para todos.

1. Isso mostra que hoje, partido pouco significa, são apenas clubes eleitorais sem identidade ideológica.

2. Que há pessoas votando apenas para atender ao apelo popular, perfeitamente justificável, diante da crescente criminalidade por menores. Ou que pensam tão pouco que não percebem que estes infratores, bandidos, não serão nem um pouco intimidados com esta decisão. Para eles até a Pena de Morte não intimidaria. Já foram perdidos, jogados fora da escola  daí fora da sociedade considerada decente.

3. Que se a medida surtisse efeito, os bandidos de maior vão passar a usar menores com 14 anos. Ou doze. E acho uma contradição reduzir a maioridade penal para 16 anos, para serem coerentes deveriam acabar com o limite de responsabilidade, independente de 18, 16, 14, 10 ou 8 anos de idade. Mas não têm coragem e usam o número mágico de 16, nem 17 nem 15.

4. Que o Brasil continua preferindo a solução mais simples, reduzir a maioridade penal no lugar de aumentar a menoridade escolar para no mínimo dezoito anos em escola de qualidade em horário integral para todos.


Foto 5

5. Que esta votação leva em conta que na quase totalidade os menores a serem penalizados virão de lares desfeitos, com rendimento mensal abaixo de dois salários mínimos e com escolaridade de até 4 anos. Logo, só em raríssimos casos tocará nos filhos das camadas abastadas.

6. Que muitos dos que votaram pela redução da maioridade penal desejam continuar se beneficiando com o fórum privilegiado para parlamentares que cometem crimes.

7. Que apesar destes votos não vou mudar de partido, porque não teria partido para onde ir no Brasil de hoje.

8. Que os defensores da redução da maioridade penal se quiserem peçam minha expulsão.

9. Que não vou mudar de posição apenas para receber voto aproveitando o explicável desejo popular de punir bandidos não importa a idade. O parlamentar deve ouvir os clamores do povo, mas não necessariamente se submeter a ele quando reflete que o povo está com razão indignado, mas sem levar em conta a complexidade do problema.

10. Finalmente, acho correto que sem baixar a maioridade penal, seja permitido que um tribunal especial declare a maioridade civil para bandidos que cometerem certos crimes, mesmo tendo menos de 18 anos. Para dar maioridade a D.Pedro para ser imperador não foi preciso dar maioridade civil a todos os brasileiros que tinham a idade dele.



Foto 6




Suzana Herculano-Houzel é neurocientista brasileira bastante conhecida por seu trabalho de divulgação científica. Graduada em biologia pela UFRJ, possui mestrado, doutorado e pós-doutorado em neurociência. Desde 2002 é professora adjunta do Departamento de Anatomia da UFRJ, onde leciona neuroanatomia e coordena um produtivo laboratório de pesquisa em neuroanatomia comparada. Seu trabalho adquiriu notoriedade internacional em 2012, depois que publicou no periódico PNAS um estudo demonstrando que o número estimado de neurônios no cérebro humano é cerca de 14% menor do que o imaginado — 86 bilhões, e não 100 bilhões como se pensava antes. Por conta da grande repercussão obtida com o estudo, Suzana tornou-se a 1ª brasileira convidada a ser palestrante na prestigiada conferência TED Global, uma espécie de cúpula internacional de sumidades, na qual recebeu o
epíteto “A mulher que encolheu o cérebro humano” *. (Crédito da imagem: Flickr da CPFL Cultura).
https://gagueira.wordpress.com/2013/05/31/texto-sobre-gagueira-escrito-por-suzana-herculano-houzel/



Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque (Recife, 20 de fevereiro de 1944) é um engenheiro mecânico, economista, educador, professor universitário e político brasileiro filiado ao PDT. É o criador da Bolsa-Escola, que foi implantada pela primeira vez em seu governo no Distrito Federal.
Foi reitor da Universidade de Brasília de 1985 a 1989. Foi governador do Distrito Federal de 1995 a 1998. Foi eleito senador pelo Distrito Federal em 2002. Foi Ministro da Educação entre 2003 e 2004, no primeiro mandato de Lula. Foi reeleito nas eleições de 2010 para o Senado pelo Distrito Federal, com mandato até 2018.
É casado, tem duas filhas, duas netas e um neto.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristovam_Buarque



TEXTOS
1-http://www.controversia.com.br/antigo/index.php?act=textos&id=19121
2- Senador Cristovam Buarque - Em sua página no Facebook - de 01.04.2015 

FOTOS
1- http://www.controversia.com.br/antigo/index.php?act=textos&id=19121
2-https://gagueira.wordpress.com/2013/05/31/texto-sobre-gagueira-escrito-por-suzana-herculano-houzel/
3-http://www.omep.org.br/noticias_ver/765/neurociencia-vira-ferramenta-para-melhorar-aprendizagem-nas-escolas
4-http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/cristovam-piso-432621.shtml 5- http://jornalvirtuallapisencantado.arteblog.com.br/
6-http://www.opantaneiro.com.br/noticias/cidadania/aquidauanense-e-a-favor-da-reducao-da-maioridade-penal


Postado por Mariângela Freitas
01.04.2015







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DOR DA ALMA



Foto 1


29.03.2015
Domingo


Por Maria Angélica e Reynaldo Leite 



Depositaste no alvo de tuas emoções mais sublimes o teu coração cheio de amor e, entendendo-te correspondido, entreteceste os dias venturosos a gozar.

O concurso das horas, aferidor do escoar do tempo, te traz a decepção, através da qual constatas que aquele que supunhas ser a tua alma irmã, agora sem o viço carinhoso do começo, se te apresenta para noticiar-te o seu desejo de romper, pois que uma dúvida sentimental se lhe incrustou no Espírito; e, ante a avalanche dos pensamentos desconexos em quadro de profunda perturbação psíquica, entende que o melhor a fazer reside na solução de continuidade da relação.

Surpreso pela inesperada proposta, que supunhas jamais pudesse ser lançada da boca de quem vinha, agastas-te, ensaias um ar superior e, a custo contendo as lágrimas, tartamudeias que se o alvo do teu afeto pensa e quer assim... concordas, sofrendo a revolta.



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Despedes-te, para ir verter lágrimas copiosas no teu tugúrio, malsinando a vida.
Não saberias explicar, sequer a ti mesmo, como a ele chegaste.

A dor lancinante se te afigura acima de tua suportação... Superior mesmo ao tamanho de ti mesmo... Assim crês.

Constatas logo que um pedaço de tua alma foi consumido e o pranto convulsivo, representando a pungente consternação, desrepresa-se dos teus olhos, retratando-te os dias dolorizados na saudade que, acomodada, dá-te impressão de jamais esquecer.

Sob o argumento psicologicamente forte de que estás egolatrizando, ou de que faltas com deveres que não logram nominar porque não os identificam senão em si mesmos, conquanto querem atingir-te ao ponto da tergiversação, do titubeio... Titubeio que, já pressentes te mergulha na selva escura da amargura ou da decepção, trazendo-te a dor silenciosa e aniquiladora pela justiça do julgamento com a sentença frígida de que foste alvo, conduzindo-te à parada perniciosa que, quase sempre, se estende por longevo tempo, exacerbando o quadro psicológico da lamentação esterilizada no niilismo.

Lamentas e choras... choras e lamentas... retrato vivo da dor d'alma que não reage. 


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Não há pequenas ou grandes dores para quem as sofre. O grau de suportação do Espírito é que conta. O estado psíquico de quem se curva à reprovação escolar, funcional, conducional, será o mesmo espelho doloroso de quem faceia diagnóstico terminal ou repúdio apaixonado.

É a dor d'alma!
Dor d'alma que se equaciona na decepção do abandono de progredir, no cruzar de braços à operância digna, nas revoltas pela intolerância aos ideais nobres, na apologia do egocentrismo, engastada na sofomania consciente, na não aceitação de se ser como é.

Dor d'alma que conduz à exacerbação de ânimos, à vociferação perturbadora, aos braços perigosos da disposição neurótica, conducente à psicose, à auto-obsessão... Desvario... desvario... vícios...

Sim , somos frágeis espíritos na infância da evolução a que fomos criados...
Não estamos imunes, por isso mesmo, à dor d'alma. 

Não obstante, em Jesus aprendemos que a dor é a vera alavanca de progresso.
Quanto mais nos sensibilizarmos espiritualmente, mais nos fortaleceremos.

Por isso que, quanto se reitera a dor d'alma, o desespero se aplaca, a vociferação se cala, a revolta amaina, a lágrima comburente esfria e seca, a melancolia esvanece e o ego nos envia a meditações mais claras, mais profundas.

Estás, Espírito amigo, sofrendo sob o buril da dor d'alma? Não te revoltes. Não te lastimes. Aquieta-te intimamente.



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Põe-te, ainda que com férreo esforço, sob a psicosfera da oração, deixando que o choro ou a lamentação nela se esgote, proporcionando-te o semi-sono, a modorra terapeizante.

Enquanto ressonas, Espíritos sintonizarão contigo, sugerindo-te soluções, diretrizes, claridades.

Depois, uma vez redesperto, retoma a questão para uma análise despida de preconceitos, e não te surpreendas pela renovada ótica em relação ao mesmo ideal de construção, de auto-construção na esteira dourada da alegria de viver, para servir-amando, para compreender-amando, para amar-te amando.

Texto do Espírito Maria Angélica psicografado por Reynaldo Leite.
Do livro: Luzeiro.



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Sobre o autor:

Dr. Reynaldo Leite, Advogado, nascido em São Paulo, dedicou-se totalmente à divulgação da Doutrina Espírita pelo Brasil e pelo Mundo.

Retornou à pátria espiritual no dia 11 de maio de 2004. Ele dedicava-se à Doutrina Espírita, estando à frente, dentre outros trabalhos, o de divulgação da Doutrina Espírita com os Programas de Rádio e TV, palestras por todo o Brasil.

Responsável por várias obras psicografadas, além de fitas de vídeo, Dr. Reynaldo Leite ficará conosco através de seu exemplo de resignação e do exemplo que passou de trabalho, dedicação aos ensinos kardequianos e principalmente pelo respeito àqueles que o buscavam, consolando a todos.

Dr. Reynaldo Leite
Durante 37 anos foi um dos trabalhadores do Núcleo Assistencial Espírita Paz e Amor em Jesus, onde, sendo um dos fundadores. Trabalhou constantemente, como médium e integrante dos quadros diretivos, dedicou-se totalmente à divulgação da Doutrina Espírita pelo Brasil e pelo Mundo, sob o patrocínio da SOCIEDADE CIVIL ARAUTOS DO KARDECISMO - EDITORA, proferindo conferências, participando de congressos, seminários e simpósios; apresentando-se, sempre que convidado, na mídia, efetuando fóruns de debates e "workshops", bem como ministrando cursos sobre Espiritismo.

Viajou por todo Território Nacional e Internacional, a convite de representantes governamentais, confrades e simpatizantes com o seu ideal Espírita, excursionado aos Estados Unidos (Miami e New York), Suécia (Estolcomo e Västeräs), Noruega (Oslo), França (Paris e Choisy de la Roy), Portugal (Lisboa e Sintra), Espanha (Madrid), Inglaterra (Londres), Peru (Lima e Arequipa), Japão (Tókio e Gumma-ken), Canadá (Montreal), figurando como orador no Congresso Mundial de Espiritismo sediado em Portugal (Lisboa). No ano de 2000, esteve em Cuba.

Médium natural desde a infância e adestrado nos postulados Espíritas, Dr. Reynaldo, além da oratória, dedicou-se à psicografia, seja de orientação pessoal, seja de ensinamentos gerais, transformados em livros, publicados pela S/C Arautos do Kardecismo - Editora, sendo um, vertido para Língua Inglesa e outro em tradução à Língua Hispânica.

Enfim, a base vivencial de Reynaldo foi a Doutrina Espírita, codificada pelo Professor Allan Kardec e tendo como lema: "Ide e pregai" e "Daí de graça o que de graça recebestes", lecionados por Jesus, que nos conduz à verdade de que "Fora da Caridade Não Há Salvação", como afirmou o Codificador em "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

Por Regina Liesenberg



Fonte:
Foto 1- http://orvalhoemflor.blogspot.com.br/
Foto 2- http://www.cidadaodomundo.org/2013/04/viajar-e-preciso-nova-delhi-a-ultima-gota-de-orvalho/flor-com-gotas-de-orvalho/
Foto 3- http://pt.forwallpaper.com/wallpaper/lily-lily-flowers-leaves-green-drops-dew-macro-232619.html
Foto 4- http://www.osmais.com/?ver=MTIzNjI=
Foto 5 e texto - http://www.espiritismoemdebate.com.br/biografias/reynaldo_leite.html


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