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O PODER MENTAL E ACURA

Célula cancerosa


Bom dia,
Terça-feira, 12 de junho de 2012


O PODER MENTAL E A CURA



Um executivo, que vamos chamar de Antônio Carlos (nome fictício), presidia sua empresa de porte médio com muito trabalho e sucesso, após longos anos de árdua labuta para fazer crescer o seu pequeno empreendimento.

Horas e horas diárias de afazeres foram compensadas com o crescimento da empresa e a descoberta de nichos de mercado que a fizeram prosperar mais rapidamente, nos últimos anos. O executivo em questão tinha pouco tempo para dedicar a si mesmo, à família e a qualquer outra atividade que não fosse relacionada à sua empresa.

Após algum tempo, uma grande empresa vislumbrou na empresa de Antônio Carlos (AC) uma ótima oportunidade de crescimento e, após algumas negociações, fez uma oferta para a compra que o nosso executivo considerou irrecusável.

Levando em consideração que AC deveria permanecer à frente do empreendimento que criara, a proposta era simplesmente o final feliz de duas árduas décadas de trabalho diuturno.

A grande empresa, agora majoritária, tinha normas e regulamentos próprios aos quais Antônio Carlos e todos os seus funcionários passaram a ser subordinados, à exemplo de todos os membros do conglomerado empresarial.

Dentre as principais normas, havia um contrato global de seguro-saúde que obrigava aos executivos do alto escalão, a realização de um "checkup" anual completo, coisa que Antônio Carlos negligenciara por completo.

Sempre desfrutando de boa saúde e energia para o trabalho; dono e presidente da empresa, AC mandava e desmandava e, apesar de, habitualmente, mostrar-se cordial e gentil com seus subordinados, não tinha tempo para nada que não fosse o trabalho. Era um legítimo viciado em trabalho.

 O checkup de AC mostrou aptidão física excepcional para o exercício das funções que estavam em sua esfera de atribuições. Os exames de sangue e a avaliação das funções do coração mostraram resultados normais e adequados à idade do executivo (58 anos).

Entretanto, a radiografia do tórax mostrou uma área sólida na parte superior do pulmão esquerdo, do tamanho aproximado de um limão. Aconselhado a consultar um especialista, AC foi submetido à exames adicionais que incluiram uma biópsia do tumor. Tratava-se de um câncer do pulmão.

Logo após ser informado de que era portador de câncer do pulmão, Antônio Carlos passou a sentir-se cansado, perdeu o apetite e, em menos de dois meses, emagreceu 12 quilos.

Queixava-se frequentemente de dor, no lado esquerdo do peito e tinha tosse. Não raramente, ao tossir, eliminava sangue misturado ao escarro. Apesar das tentativas de sua equipe médica em estabelecer um programa de tratamento para o executivo, seu estado de saúde piorava rapidamente e a cirurgia foi descartada, diante da invasão de gânglios próximos ao tumor.

A quimioterapia ficou reservada para uma fase posterior do tratamento, caso a radioterapia pudesse reduzir a massa tumoral.

Antônio Carlos transformou-se em um indivíduo revoltado, amargurado, sofredor, triste e solitário. Abandonou os poucos amigos que tinha no trabalho e procurava ocultar da família, como se isso fosse possível, a gravidade da sua doença. Aproximadamente 4 meses após o checkup que revelou a presença do câncer, Antônio Carlos faleceu.

Ao explicar à família a gravidade da doença e a velocidade com que a mesma levou o paciente à morte, a filha mais velha de AC lembrou-se de que cerca de 5 anos antes desse episódio, seu pai havia consultado seu médico particular num final de semana, por apresentar sinais de uma forte gripe. Aconselhado a fazer uma radiografia do tórax, AC guardou o exame para mostrar ao clínico, numa próxima consulta. Que não chegara a realizar por ter curado a gripe em dois ou três dias.

Para surpresa de todos, a radiografia realizada há 5 anos mostrava exatamente a mesma imagem do tumor. A localização, o tamanho e as características gerais eram exatamente as mesmas nas duas radiografias, como se uma fosse a cópia fotográfica da outra. A única diferença existente entre os dois momentos da vida desse executivo era o conhecimento da existência do câncer. Enquanto AC desconhecia ser portador da doença, seu sistema de defesa mantinha o tumor estável, quieto, sem produzir qualquer sintoma; como se não existisse.

Desde o momento em que AC teve consciência de que era portador de câncer, sua mente "trabalhou" negativamente. Ao invés de cultivar esperança e acender uma vontade irresistível de lutar com todas as armas possíveis, para vencer a doença, o executivo entregou-se a ela, como se a informação da sua presença representasse uma "sentença de morte".

A desarmonia mental causada pela consciência da presença do câncer, produziu, inconscientemente, o resultado. Os sentimentos e as emoções negativas produzidas, deterioraram as defesas naturais do executivo.

O câncer, agora sem qualquer resistência do seu "hospedeiro", desenvolveu-se rapidamente, até consumir as energias necessárias à manutenção da vida que, em consequência, simplesmente se esgotou.

A nossa mente, como bem ilustra o exemplo do executivo Antônio Carlos, tem o potencial de produzir doenças, sejam da esfera psíquica sejam da esfera física. A especialidade médica que estuda essas doenças é a Medicina Psicossomática.

Mas, do mesmo modo que produz doença, a mente pode produzir saúde. Uma atitude mental positiva, diante de qualquer situação indesejável, pode fazer a diferença. Essa relação entre a mente e o corpo é conhecida desde a mais remota antiguidade. Foi ensinada pela primeira vez, por Hipócrates, considerado o Pai da Medicina.

No século I, o poeta grego Yuvenal escreveu uma prece que incluia a seguinte frase: "Mens sana in corpore sano", com o intuito de lembrar que para termos um corpo sadio é necessário que a mente seja sadia. A prece de Yuvenal se encerrava do seguinte modo: "... a saúde da mente e a saúde do corpo são estados altamente desejáveis, mais do que a beleza, a fortuna e o poder".

Joanna de Ângelis (Espírito) nos relembra que o pensamento é o único atributo que, por excelência distingue e caracteriza o ser humano. Só o ser humano pensa e, quando o pensamento (um atributo da alma), está em algum lugar, a alma também está, uma vez que é a alma que pensa. E, muito simplificadamente, a mentora espiritual, ressalta: "os maus pensamentos produzem doença, enquanto os bons pensamentos produzem saúde".
Pessoas estressadas, ansiosas, deprimidas e desmotivadas são mais propensas a adoecer. O pensamento é uma forma particular e extremamente poderosa de energia. Através do pensamento, podemos nos comunicar uns com os outros.

O que se grava na mente subconsciente, está programado para se tornar realidade física. O pensamento dá a ordem e o subconsciente a cumpre. Por isso, cada um de nós é o resultado dos próprios pensamentos. Todo e qualquer pensamento que o subsconsciente (ou inconsciente) aceita como verdadeiro, será fielmente cumprido. Por convencer-se de que o câncer iria vitimizá-lo, o executivo AC, instruiu o seu inconsciente para que isso se tornasse uma realidade.
REFERÊNCIA:

Joanna de Ângelis. Plenitude. Psicografia de Divaldo Franco. Livraria Espírita Alvorada Editora, Salvador, 1991.

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1 comentários:

Rubens Barros de Azevedo disse...

Oii, Mariângela! Bom dia sempre!
Já há algum tempo tenho frequentado este sempre ótimo blog e, apesar de gostar de TODAS as mensagens, acabo por não deixar meu comentário..
Desta vez, porém, não teve jeito! Cá'stou a parabenizá-la pelas iluminadas mensagens que, com certeza, tem ajudado a muita gente - que assim seja!
Continuamos a aguardá-la numa 1ª ou 3ª quarta-feira no nosso Sarauterapia no auditório do CRO/RN, para nos brindar com o seu inegável talento e sensibilidade - o próximo será no dia 20.06.
Por oportuno, informo que faremos uma excursão a Martins/Portalegre, de 6ª feira a domingo próximos e tentaremos entrar em contato com você - quem sabe teremos o privilégiio de reencontrá-la?
Enviamos nosso fraternal e já saudoso abraço, rogando a Deus que a cubra de bênçãos, dando-lhe saúde e paz, com extensão para seus familiares e amigos.

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