03 de maio de 2012
A SECA
POEMA DE AUTORIA DE MARIÂNGELA FREITAS
Tão longe estamos de tudo,
Da bonança, da fartura,
Do pônei de pelos brancos
Nas campinas frescas, maduras.
Problema que é gestado
Em mesa de gente fina,
Faraós embriagados
Pelo ouro e pelas usinas.
Somos resto, magros, ossudos,
Alienados ao triste sistema:
Uns passando fome calados
E outros fazendo poema.
Esse poema foi escrito e publicado em um livro da autora acima citada, em 1996.
Dezesseis anos já se passaram e ele parece tão atual. Por quê?
2 comentários:
Mais uma vez o Blog "naserra" lhe parabeniza por mais um belo poema.O que seria do Céu, do Mar ou do Universo em todo seu explendor se não existisse o poeta que por natureza,já é um sonhador?
Um abraço Mariângela e que os Espíritos de Luz continuem a iluminar os seus caminhos.
DEUS te abençoe.
Assim seja!
E Deus seja louvado pelos amigos e por todos aqueles que compreendem nosso humilde cantar! Muito obrigada!
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