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PARABÉNS, UMARIZAL! PARABÉNS, ALEXANDRE!

Dr. Alexandre Forte - Procurador da República

Segunda-feira, 19 de março de 2012


Carta à um Poeta
Escrito por Mariângela Freitas

Caríssimo amigo, Alexandre Forte!

Eu não conheço toda a sua história de vida, apenas uma parte dela e essa parte foi a mais bonita das histórias, sobre você, que ouvi.

Quando eu lhe conheci, você era estudante de Engenharia Agrônoma, na cidade de Areia, na Paraíba.

Certa vez, você viu num mural dessa faculdade, um poema que alguém ali colocou, intitulado: "O Juazeiro da Pedra"! Você lembrou-se de mim: tirou do mural aquele lindo cântico de amor e me enviou. E eu o recebi como um fino presente; porque ele vinha com cheiro de mato molhado e com sabor de frutas bem maduras. Esse poema, tal qual a sua história de vida, foi um dos mais belos  que li.

Em certa manhã, dessas muito iluminadas, em que o sol presenteava a cidade de Umarizal com a cor do ouro, passou você na calçada do nosso pequeno comércio, com um grande pacote de livros na mão. Eram livros de sua autoria. Era o romance lapidado pelas mãos de um intelectual; mãos de um menino que amava as letras, chamava-se: "O Bode Prefeito". Espetacular! Perfeito!

Depois vieram outros livros, com versos e poesias.

Em muitos momentos sentávamos para conversar. Sua conversa não era a conversa sem graça de um tolo garoto. Sua fala e seus pensamentos pareciam ser de um homem velho; vivido; marcado pelas estações do tempo. E eu o escutava como se escutasse os ensinamentos de um sábio.

Você discorria sobre a abençoada Doutrina Espírita; falava sobre Allan Kardec, discos voadores, naves espaciais, extraterrestres. Contava-me casos da vida depois da morte, recitava os poemas de Ferreira Gullar e Gibran, contava-me seus sonhos; suas aspirações.

Eu escutava e fazia uma viagem: das profundezas dos oceanos às mais brilhantes estrelas do Universo.

Depois vi você ir embora. Fortaleza foi seu lar. Ali concluiu o curso de Direito, ministrou aulas na faculdade. Disse a que veio.

Você veio para brilhar nos céus de Umarizal, nos céus deste país, deste planeta, nosso lar. Brilhar tal qual os mais brilhantes astros: sírius, canopus ou capella. 

Agora me chega a notícia de que você além de tudo isto, agora é Procurador da República.

Amigo, muitos dirão, talvez, que isto não é nada e que você é uma pessoa de sorte. Eu me lembro, então, de suas lutas, das viagens à Paraíba, ao Ceará. Dessas horas mal dormidas em que você passou se preparando para um cargo e uma missão de tão alta magnitude.

Seus pais, Antônio Forte e Beta, seu irmão, sua esposa, seus familiares quão felizes devem estar neste momento.

Alexandre, Doutor Alexandre Forte, se você fosse um desses homens que não possuem nenhum ideal na vida; nenhum objetivo; nada por que lutar; se você fosse uma dessas pessoas que se deixam levar pelo status, pelo poder e pelo dinheiro, eu iria lhe dar alguns conselhos que a Vida já me deu.

Mas sei que não é necessário. Você é um cidadão, um homem de bem e uma pessoa que tem o saber necessário para exercer esta função que em breve ocupará, com cautela e senso humanitário.

Parabéns à seus pais, à sua esposa, filhos, aos seus professores e a tantos outros mestres da Vida que lhe deram essa formação tão espetacular na pequenina cidade de Umarizal, nos confins do Rio Grande do Norte.

Parabéns poeta! Parabéns Excelentíssimo Senhor Doutor Procurador da República e amigo, meu amigo, Alexandre Forte.

Receba estas flores com  nosso carinho e admiração e que Deus o abençoe nesta nobre missão que ora lhe espera.


Texto de autoria de Mariângela Freitas, escrito e postado em 19.03.2012





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