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O QUE SEU FILHO VAI SER QUANDO CRESCER?






Colocamos nossos filhos na escola e começamos a sonhar: “O que será que ele(ou ela) vai ser quando crescer? Médico, engenheiro ou advogado?”.
Antigamente as pessoas sonhavam com a possibilidade de ter um padre na família. Mas a Ciência chegou, desfez algumas crenças religiosas e agora queremos cientistas em nosso ninho doméstico.
Falamos para eles o dia todo e todos os dias: “Estudem se quiserem arrumar um bom emprego!”
Então é isso: queremos que nossos filhos estudem vinte anos – ou mais – para que consigam um diploma (1) e realizem nossos sonhos(2) arrumando um bom emprego(3).
Vamos parar um pouco? Vamos analisar nossos desejos?
Comecemos pelo ítem 1 – O diploma
Será ele tão importante? Afirmamos que sim. É.
O diploma é o que une o que sabemos fazer; nossas aptidões à teoria bem fundamentada. O diploma diz ao mundo: este aqui passou pela academia e não é um “prático”, ele tem uma base bem firmada em estudos sobre a área na qual decidiu trabalhar.
Nota dez para o diploma. OK?! (O mundo assim o exige).
Vamos para o ítem 2 – Realizem nossos sonhos
É para isto que investimos em nossos filhos? Para que eles sejam aquilo que não conseguimos ser? Para que eles tenham, a todo custo, um título de doutor? Para que nossos vizinhos sintam inveja dos nossos rebentos?
Por acaso já lhes perguntamos se eles querem mesmo ser médicos, advogados ou engenheiros?
Ítem 3 – Um bom emprego
É bem interessante nossa visão de futuro. Sempre pensamos que o “futuro promissor” é um bom emprego. Será que já nos questionamos se nossos filhos querem ser empregados (ter um bom emprego) ou se eles querem ser empreendedores? (ser o dono da empresa).
Lemos tantos jornais, revistas, vemos TV. Todos nós falamos mal dos políticos. Não é? Falamos, criticamos acidamente, atiramos pedras em todos eles.
Todavia é necessário um dia pensarmos: “Por que meu filho não poderia ser um prefeito? Um deputado, um vereador, um senador? Por que ele ou ela não poderiam chegar, um dia, à Presidência da República?”
E por que não?
Podemos educar nossos filhos para serem empreendedores de suas próprias vidas em vez de serem bons empregados. E podemos prepará-los também para assumirem cargos públicos relevantes, bastando para isso darmos-lhes critérios, direção e bom senso.
Podemos sim, a partir da cozinha de nossa casa, ensinar-lhes boas maneiras: a serem  educados a começar com os próprios familiares, respeitando os mais idosos e as diferenças individuais; pedir-lhes que façam silêncio quando alguém está doente ou dormindo.
Podemos ajudá-los a escolher os melhores programas na TV e a comida realmente saudável no supermercado. Explicar-lhes que não se deve jogar lixo na rua; que o álcool vicia tanto quanto o crack e que lavar e enxugar louça não é coisa de mulher - mas de gente que precisa aprender a respeitar o cansaço do pai e da mãe que chegam exaustos do trabalho.
A escola forma, porém a família educa. Os bons princípios vêm do núcleo familiar.
Da próxima vez em que sentirmos vontade de jogar pedras nos administradores públicos, pensemos que podemos fazer melhor: basta educarmos nossos filhos para serem bons políticos e com certeza eles o serão.
Acreditem e podem apostar!
Texto de autoria de Mariângela Freitas, escrito e postado em 12.02.2012 – domingo.
  

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